terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Olavo, o Neuro de Boteco

Excelente vídeo do +Yuri Grecco . Aqui cito o +D-Dimensões :
Compartilho esse vídeo aqui por três motivos:
1. possui dicas muito legais de como manter uma análise crítica diante de livros. Assim como a internet, vai existir conteúdo bom e ruim. Não é porque alguém resolveu imprimir que seja bom ou correto.
2. Possui informações muito legais sobre neurociência, para quem se interessa pelo assunto.
3. É mais um episódio onde o grande sábio das internetz mostra que ele precisa parar de falar bobagem sobre o que não entende.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A merda no ventilador

É extremamente lamentável a morte do cinegrafista Santiago Andrade atingido por um rojão na quinta-feira passada. Ao mesmo tempo, num episódio raro, tanto defensores do black bloc quanto extremos opositores quanto o Reinaldo Azevedo tem razão.

Por exemplo, ao contrário do que a comoção geral pareça estar dando ideia, essa não é a primeira morte desde o início das manifestações no ano passado, mas a primeira provocada diretamente pelos manifestantes. Um amigo compartilhou uma lista, que vale a pena enfatizar aqui:
1. a gari Cleonice Vieira de Moraes, em Belém (PA), vítima do gás lacrimogêneo lançado pela polícia militar;

2. 13 mortos na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré (RJ) - neste caso, a imprensa sequer se deu ao trabalho de informar todos os nomes;

3. o estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, em Ribeirão Preto (SP), atropelado por um carro que furou um bloqueio de manifestantes;

4. Valdinete Rodrigues Pereira e Maria Aparecida, atropeladas em protesto na BR-251, no distrito de Campos Lindos, em Cristalina (GO);

5. Douglas Henrique de Oliveira, de 21 anos, que caiu do viaduto José Alencar, em Belo Horizonte (MG), por ter sido acuado pela polícia militar. Luiz Felipe Aniceto, que saiu do mesmo viaduto, ficou um mês em coma e também acabou morrendo. No mesmo dia, depois de um toque de recolher ilegal, o morador de rua Luiz Estrela foi espancado até a morte.

6. o marceneiro Igor Oliveira da Silva, de 16 anos, atropelado por um caminhão que fugia de uma manifestação, numa ciclovia próxima à Rodovia Cônego Domênico Rangoni, na altura de Guarujá (SP);

7. Paulo Patrick, de 14 anos, atropelado por um táxi durante manifestação em Teresina (PI);

8. Fernando da Silva Cândido, ator, por inalação de gás lançado pela polícia, no Rio de Janeiro.

9. o senhor que foi atropelado por um ônibus, ao tentar fugir da polícia, na mesma manifestação em que o cinegrafista Santiago foi atingido - sobre esta outra vítima, nenhuma linha na imprensa. Chamava-se Tasman Amaral Accioly e era vendedor ambulante.
Não houve tanta comoção. Isso não significa que não deve haver comoção pelo Santiago. É natural que a mídia vai defender um dos seus. Não é conspiração, nem corporativismo, mas empatia. Mas o fato de que esta não foi a primeira morte das manifestações deve ser mantido em mente.

Agora vou para o outro extremo, um comentário do Reinaldo Azevedo sobre o assunto. Vale a pena ler. Existem alguns fatos importantes ali. Pela primeira vez, acho que não achei algo que eu realmente discordasse.

O resultado disso tudo é que a sociedade, se não estava convencida que as manifestações eram ruins, agora se convenceram. Senadores já estão falando em leis contra "terrorismo". A merda foi jogada no ventilador. E dada a comoção popular, não me surpreenderia que algo assim acontecesse.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Um terrível dia para o Brasil

Hoje foi um terrível dia para nosso Brasil.

Assim que a novela de ontem terminou, centenas de milhares de crianças assassinaram seus pais após um surto de confusão depois de testemunharem aquela cena (que até tenho medo de descrever).

Meninas e mulheres em todo o país passaram a abominar crianças e abortar espontaneamente. Estando grávidas ou não.

Jovens gayzistas saíram em marcha destruindo todas as igrejas pelo caminho. O número de padres e párocos mortos é assustador. Silas Malafaia e Marco Feliciano teriam sido assassinados, se não tivessem morrido de hemorragia cerebral no momento em que as ondas gays da TV cruzaram todo o país.

A presidenta Dilma Rousseff, na madrugada de ontem pra hoje, assumiu ser um travesti, participar de orgias com a Marilena Chauí e Marta Suplicy. Declarou também que desde quando era ministra da Casa Civil realiza sessões de invocação do Che Guevara e o Clodovil para as orgias.

Depois dessas declarações, ela assinou um decreto pondo um fim à família. Aproveitou e nomeou Fidel Castro bispo supremo do gayzismo brasileiro. Minutos depois, membros do exército da ditadura gay saíram de seus armários e exterminaram toda e qualquer pessoa heterossexual que encontraram, e decretaram oficialmente uma ditadura gay. Uns poucos conseguiram escapar.

Espero que estejam satisfeitos. Veja o que nos tornamos.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Olavo de Carvalho nas escolas?

Olá, amigos saltitantes. Hoje me deparei com essa imagem aqui (clique para ver em tamanho grande):


Primeiro gostaria de dizer que eu tenho desprezo pelo Olavo de Carvalho, acho ele um astrólogo frustrado e attentionwhore que adora falar palavrão para conquistar o coração de jovenzinhos metidos a rebeldes, e eu sinto pena da horda de seguidores que papagaiam tudo o que ele diz, se dizendo "pensadores".

No entanto, eu não me incomodo com essa imagem, e com essa distribuição de livros. Primeiro que acho sempre bom que pessoas, jovens ou não, estejam em contato com idéias conflitantes. Segundo que qualquer ensino vai ter um viés ideológico. Achar que o ensino é imparcial é uma grande bobagem. Então parte (só uma parte) das críticas que pessoas de direita fazem ao ensino, de que ele tem um viés esquerdista, não deixa de ser verdade. Muitos educadores tomam como base obras do Paulo Freire, que  tem um viés socialista muito forte. E eu, como um coelho de esquerda, costumo concordar com parte dessa ideologia, então não me incomodo com Paulo Freire, enquanto pessoas de direita sim.

O que eu gostaria de saber é se a distribuição foi feita de forma privada, isto é, comprada por indivíduos agindo por conta própria, ou bancada pelo governo. Se for o primeiro caso, reforço ainda mais o direito a  fazerem isso. Se eu quiser comprar e distribuir o livro "Eram os  Deuses Astronautas" na porta de uma escola, acho que não tem muito problema. Claro, existe limite, quando o livro possui discurso de ódio, por exemplo (distribuir o Mein Kampf pode não ser uma boa ideia).

Claro, posso mudar de opinião. E gostaria de saber o que vocês acham disso tudo.

Abraços fofinhos.